sábado, 25 de abril de 2009

O ALUNO LEITOR E PRODUTOR DE TEXTOS

ENSINO TRADICIONAL DE LEITURA: PRIMEIROS COMENTÁRIOS

Texto 1

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra emqaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é quea piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.




Texto 2
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!


Fonte: 45 SEGUNDOS.Disponível em: . Acesso em: 31 mar. 2009.

Como o próprio texto disse, não lemos letra por letra, mas a palavra como um todo. Se o cérebro é tão capaz assim, por que é, então, que continuamos ensinando a língua portuguesa de um modo que o aluno não entra em contato com a real importância do assunto, como se estivéssemos subestimando sua capacidade de entender que a gramática não é a solução para todos os problemas, já que é, simplesmente, a casquinha do principal, que é o conteúdo? Ou será que somos nós que não sabíamos que estávamos fazendo isso?

O momento não é de nos apavorarmos, pois estamos aqui, também, em processo de construção de um conhecimento importante para a nossa atuação em sala de aula. É claro que, entre alguém saber muito o método tradicional e não saber nada dos métodos modernos, é preferível ainda ficar com o que se sabe. Mas, como provaram os textos "misturados" anteriormente, nosso cérebro é capaz de muitas coisas incríveis, inclusive de nos motivar suficientemente para buscarmos um meio de entender o que o novo quer em relação ao antigo.

Você, talvez, tenha acabado de sair do Ensino Médio, talvez já faça algum tempo, talvez, ainda, já faça muito tempo! O tempo importa pouco para que você se lembre do seguinte: como é que era ensinada a leitura para você? Será que os professores davam textos para que fossem lidos em voz alta? Será que se perguntava qual era a cor da roupa do personagem no momento em que ele fez tal coisa? Será que não há nada melhor para trabalhar, além da verificação de se o aluno leu mesmo o texto ou não?

Então, como ensinar leitura? Como desenvolver e aprimorar o potencial de leitura do mundo e da palavra que os alunos trazem para a escola? Quais dinâmicas podemos organizar para que concretamente ocorra esse desenvolvimento? para não tender ao tecnicismo e cair na esfera de "receitismo" pedagógico?



Para nos ajudar nas respostas, trazemos uma colaboração de Fiorin (2005), que afirma: "a sensibilidade não é um dom inato, mas algo que se cultiva e se desenvolve". E para ler texto, dizemos nós, é preciso sensibilidade. Desta forma, não devemos esperar que o aluno traga de casa essa sensibilidade para ler e interpretar um texto. Cabe a nós a ajuda nesse momento.

É preciso que nós, professores, nos apropriemos de um aparato teórico adequado para que sejamos capaz de orientar os alunos a compreender a forma como está tecido o texto e, consequentemente, inferir da leitura seu sentido maior.


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